sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Tour de produtores e técnicos rurais pelo Ceará mostram as vantagens do pastejo irrigado em fazendas produtoras de leite no sertão cearense - O grupo visitou a Fazenda Granjeiro, no município de Paraipaba


- Cerca de 30 produtores rurais e técnicos estão percorrendo fazendas produtoras de leite no sertão do Ceará para conhecer, de perto, os resultados obtidos com utilização da irrigação. O Tour, promovido pelo departamento de Leite Tropical da ABS Pecplan, saiu segunda-feira (24) da capital Fortaleza e inclui quatro cidades do interior cearense.
- Nesta terça-feira (25), a excursão passou pelo município de Umirim, para visitar fazenda do grupo Cialne (Companhia de Alimentos do Nordeste). Frederico Glaser, gerente de Mercados e Contas Chaves da ABS Pecplan, está participando da comitiva e conta que está impressionado com a realidade encontrada no região. "É muito interessante. Perto da linha do equador, local que enfrenta secas intensas, encontramos animais girolando extremamente produtivos. Média de 16 ua/ha", destaca.
- No mesmo dia, o grupo visitou a Fazenda Granjeiro, no município de Paraipaba. A apresentação da propriedade foi feita pelo casal de pecuaristas Rita e Fernando Granjeiro. "Eles utilizam irrigação pelo sistema de malhas e são exemplo de que a tecnologia está ao alcance também de pequenos produtores", conta Fernando Rosa, gerente de produto Leite Tropical da ABS PEcplan.
- O grupo ainda vai visitar, até quinta-feira (27), outras duas fazendas: Flor da Serra e Cialne, ambas no município do Limoeiro do Norte. Todas exploram a técnica da irrigação e tem como base a criação de girolando. "São fazendas referência, porque mesmo enfrentando pouca incidência de chuva o ano todo (700 mm/ano), conseguem resultados impressionantes, como média diária de 20 quilos de leite por animal", explica Rosa.
- O representante da ABS Pecplan em Fortaleza, Péricles Montezuma, ressalta que a região possui peculiaridades na produção leiteira, como a possibilidade de otimização do ciclo, aliando a grande intensidade de luz, as altas temperaturas e a irrigação. "Podemos chegar a ciclos de 17 dias de ocupação do uso da pastagem, enquanto no sudeste a média é de 25", explica, acrescentando que as fazendas escolhidas para o roteiro desenvolvem um trabalho de sucesso com investimento em genética, voltado para mais estrutura corporal, força, produção e longevidade dos animais.
- Durante as visitas às propriedades, os participantes aproveitam para comparar informações como produtividade por hectare/ano, custo médio de produção, preço médio pago pelo leite, a importância da escolha dos touros e a evolução do rebanho.

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